AUTOCONCEITO: QUEM SOU EU?
- consultoriacmatend
- 6 de abr. de 2023
- 2 min de leitura

O aspecto mais importante de você mesmo é o seu self. Você sabe quem é você, quais sentimentos e memórias você experimenta?
Como e com que precisão conhecemos a nós mesmos?
O que determina nosso autoconceito?
Para descobrir de onde emana esse self. Os neurocientistas estão explorando a atividade cerebral que subjaz nosso constante senso de sermos nós mesmos. Alguns estudos sugerem um papel importante para o hemisfério direito. Coloque o seu para dormir (com um anestésico em sua artéria carótida direita) e provavelmente você terá problemas para reconhecer seu próprio rosto. Um paciente com dano no hemisfério direito não conseguiu reconhecer que possuía e estava controlando sua mão esquerda. O “córtex pré-frontal medial”, uma rota neural localizada na fenda entre os hemisférios cerebrais bem atrás de seus olhos, parece ajudar a costurar seu senso de identidade. Ele se torna mais ativo quando você pensa sobre si mesmo. Os elementos de seu autoconceito, as crenças especificas pelas quais você define a si mesmo, são seus autoesquemas. Esquemas são seus modelos mentais pelos quais organizamos nossos mundos. Nossos autoesquemas , nossa percepção de que somos atléticos, obesos, inteligentes ou o que quer que seja,, afetam poderosamente nosso mundo de perceber, recordar e avaliar as outras pessoas e a nós mesmos.
Nossos autoconceitos incluem não apenas nossos autoesquemas sobre quem atualmente somos, mas também que podemos nos tonar. Nossos selves possíveis. Hazel Markus e colegas (Inglehart-1989; Markus & Nuris 1986) assinalam que nossos selves possíveis incluem nossas visões quem sonhamos nos tornar- self rico, o self magro, o self bem sucedido etc... Eles também incluem o que tememos nos tornar – o self desempregado, o self não amado, o self fracassado. Esses selves possíveis nos motivam com a visão da vida pela qual ansiamos.
Nosso senso de identidade organiza nossos pensamentos, sentimentos e ações . Nosso senso de identidade nos permite lembrar do nosso passado, avaliar o presente e projetar o nosso futuro, assim nos comportamos adaptativamente. Nosso comportamento não é controlado conscientemente, sendo automático e não autoconsciente. Contudo o self permite planejamento a longo prazo, estabelecimento de metas e moderação. Ele imagina alternativas, compara-se com outros e administra sua reputação e seus relacionamentos. Além disso , como assinalou Mark Leary (2004ª), o self às vezes pode ser um empecilho para uma vida gratificante. Suas preocupações egocêntricas são o que as praticas de meditação religiosas procuram adaptar, silenciando o self, reduzindo seus apegos a prazeres materiais e redirecionando-o a transcende-lo na jornada da vida.
Fonte Psicologia Social - 10ª Edição
Autor: David G. Myers











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