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PENSAMENTO ILUSÓRIO

Atualizado: 31 de dez. de 2024


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Certamente podemos reconhecer a dura verdade de nossos limites humanos e ainda compreender a mensagem de que as pessoas são mais do que máquinas. Nossas experiências subjetivas são matéria de nossa humanidade, nossa arte, nossa música, nossas amizades e amor, nossas experiências místicas e religiosas.

Os psicólogos cognitivos e socias que exploram o pensamento ilusório não pretendem fazer de nós máquinas lógicas. Eles sabem que as emoções enriquecem a experiência humana e que as intuições são uma fonte importante de ideias criativas. Eles acrescentam, contudo, o humilhante lembrete de que nossa suscetibilidade a erro também torna clara a necessidade de treinamento e disciplina da mente. O escritor norte americano Norman Cousins (1978) chamou está de “maior verdade sobre aprendizagem: que seu propósito é libertar a mente humana e torna-la um órgão capaz de pensamento-pensamento conceitual, pensamento analítico e pensamento sequencial”.


A pesquisa sobre erro e ilusão no julgamento social nos nos lembra para “não julgar”, lembrar com uma pitada de humildade, nosso potencial para julgamento errôneo . Ela também nos encoraja a não sentirmos intimidados pela arrogância daqueles que são incapazes de ver seu potencial de viés e erro., Nós humanos somos seres maravilhosamente inteligentes, ainda que falíveis . Temos dignidade, mas não divindade.

Essa humildade e desconfiança da autoridade humana está no cerne tanto da religião quanto das ciências. Não surpreende que muitos fundadores da ciência moderna eram pessoas religiosas cujas convicções as predispunham a serem humildes perante a natureza e céticas da autoridade humana (Hooykaas, 1972, Meton, 1938). A ciência sempre envolve uma interação entre intuição e testagem rigorosa, entre pressentimento criativo e ceticismo. Para separar a realidade da ilusão é preciso tanto curiosidade receptiva quanto rigor obstinado. Essa perspectiva poderia se revelar como uma boa atitude em relação a vida como um todo: SER CRÍTICO; MAS NÃO CÍNICO; CURIOSO, MAS NÃO INGÊNUO, ABERTO MAS NÃO EXPLORÁVEL.


Pensamento Conceitual:

O pensamento conceitual é a prática de conectar ideias abstratas e díspares para aprofundar a compreensão, criar novas ideias e refletir sobre decisões anteriores.


Pensamento Analítico:

É a capacidade de raciocinar de forma mais assertiva e sistemática , que leve em conta padrões baseados em dados e na lógica. Essa habilidade permite que a tomada de decisão seja um processo mais produtivo e certeiro. Ademais, pessoas com perfil analítico também costumam produzir associações mais relevantes


Pensamento Sequencial:

A habilidade para analisar, compreender, ordenar e narrar fatos que se desenrolam a partir de relações temporais e de causa e efeito, demanda uma série de processos cognitivos de alto nível, os quais são primordiais para a aprendizagem e para o desenvolvimento da linguagem oral e escrita.


Fonte: Psicologia Social 10ª Edição – Autor: David G. Myers

 
 
 

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